Sempre só
Sempre só, vou seguindo
Procurando um lugar
Para me encaixar
E escrever uma nova história.
Chega um tempo,
Que vamos nos acostumando
Barcos navegam
E vamos trafegando
Entre mundos sem sentido
Estou meio perdido
Eu sei, mas o que fazer
Sendo que tudo que tenho
Está perto do esquecimento
Não me reconheço no espelho
Mal sei como me chamar
Sinto a dor no peito, o que posso fazer para sanar.
Eu penso que poderia surgir alguém
Que trouxesse para minha vida a esperança
Mas não me surge ninguém
E tudo que posso fazer é chorar.
Eu gostaria de escrever um novo capitulo
Mas parece que estou preso em meu quarto
Quisera falar a verdade e não ter cumplicidade
Mas… a vida é repleta de futilidades.
Estou me acostumando com minha solidão
Os pensamentos são tudo que me resta
Se ao menos tivesse alguém para conversar
Além de mim mesmo, poderia compensar.
Mas, a realidade é um vazio constante
Perdido estou e provavelmente continuará
Pois temo sair de minha proteção
E transformar em cacos os restos de meu coração.
Autor: Adriano Villa