Mesmo que já esteja velhinha
Ainda te amo, como dá primeira vez
Que nossos olhares se cruzaram
Ainda consigo sentir o calor de seu toque
Ligar uma bomba em meu coração
Ainda te amo, minha querida e minha razão…
Como se fosse a primeira vez
o primeiro beijo, o primeiro abraço
A primeira vez que me aventurei
Por cada curva de seu corpo
O melhor tesouro que já encontrei…
Sei que não temos mais o semblante
De alguns anos atrás, mas o amor é capaz
De tornar nossas almas imortais
E agora, que o corpo não impõe sua vontade
Podemos sentir o amor livre de verdade
E você pode se achar velhinha, não sentir-se digna
De meu desejo e de todas as juras que empenho
Mas não se esqueça como não me esqueci
Que o seu hoje é uma versão melhorada e aprimorada
Daquele que amei, desde o primeiro instante que chamei de namorada.
Autor: Adriano Villa