A criança que ainda sou
Lembranças quantas lembranças
De meus tempos de criança
Bolinha de gude,
Pipa…
Passa anel!
Vamos brincar de passa anel?
Quem sabe em tua mão fica
E entendes que nesse anel
está todo o mel…
O mel do amor,
O meu amor criança.
Beijo, abraçõ ou aperto de mão!
Não será esta a melhor opção?
Podes me dar um beijo
Acalmando meu desejo
Podes me dar um abraço
E me aninhar em teus braços
Será um aperto de mão?
Segura então as duas mãos
e nunca as deixe largar…
Quantas perguntas sem respostas
Está meu coração a torturar…
Ah que saudades eu tenho
de meu tempo de criança…
Onde o enredo somente
era o riso e os folguedos…
Nem passado, nem presente,
nem futuro…tão somente
o amor que a gente sente
O que me faz criança simplesmente
é este amor semeado na eternidade
Este é meu terno e eterno presente!
Autor: Desconhecido