“Hoje celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e lembramos do amor e sacrifício que ele fez por nós na cruz.”
“Que neste Domingo de Ramos possamos refletir sobre a importância da humildade e do amor ao próximo, valores tão presentes na vida de Jesus.”
“Assim como as palmas foram estendidas em honra a Jesus, que possamos estender nossas mãos em bondade e compaixão com aqueles ao nosso redor.”
“Que a esperança e a alegria deste dia nos acompanhem durante toda a Semana Santa e nos inspirem a sermos pessoas melhores a cada dia.”
“Neste Domingo de Ramos, recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e renovamos a nossa fé em seu amor e sua misericórdia.”
“Que neste dia possamos seguir o exemplo de Jesus, que mesmo sendo o Rei dos reis, escolheu a humildade e o serviço ao próximo como caminho.”
“Que a paz e a serenidade deste Domingo de Ramos nos acompanhem em todos os momentos, e nos ajudem a enfrentar os desafios da vida com coragem e esperança.”
“Que neste Domingo de Ramos possamos renovar a nossa confiança em Deus, e nos lembrar que mesmo nos momentos mais difíceis, ele está sempre ao nosso lado.”
“Que as bênçãos deste dia nos inspirem a sermos pessoas mais generosas, amorosas e solidárias, seguindo sempre o exemplo de Jesus.”
“Que neste Domingo de Ramos possamos reconhecer em Jesus não apenas um líder, mas um amigo e um salvador, que nos ama incondicionalmente.”
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.
Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa , festiva litrugia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mímesis, imitação do que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória – anamnese – da paixão que marcava a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas em nossa celebração. Com uma evocação que não pode deixar de ser atualizada.
Vamos com o pensamento a Jesuralém, subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messías aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.
Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei.
São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: “Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas”.
Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.
Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o “via crucis” dos dias santos.
Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.
“Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito”. Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus.
Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição.
A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.
Autor: Luana Ferreira